Imagens aéreas mostram 'nuvem' de fumaça que ofuscou fogos no réveillon de Copacabana; VÍDEO

  • 01/01/2025
(Foto: Reprodução)
Show com 15 toneladas de fogos de artifício foi ofuscado pela fumaça. Organizadores culpam a alta umidade do ar, e meteorologista diz que frente fria agravou o problema ao gerar 'estufa'. Imagens aéreas mostram 'nuvem' de fumaça que escondeu fogos no réveillon de Copacabana; VÍDEO Imagens aéreas feitas pelo RJ2 mostram a fumaça tomando conta de Copacabana durante a queima de fogos do réveillon na virada de 2024 para 2025 (veja acima). Pouco antes da meia-noite, o repórter cinematográfico Júnior Alves levantou o drone na Lagoa e seguiu em direção ao bairro vizinho para mostrar o tradicional espetáculo de fogos de artifício, aguardado com ansiedade por 2,6 milhões de pessoas na praia. O show pirotécnico começou lindamente colorido, mas aos 45 segundos já era possível observar algo estranho no ar. Aos poucos, o brilho dos fogos foi desaparecendo, encoberto por uma cortina de fumaça. Um minuto e meio depois, dava para ver apenas alguns clarões. A situação só foi piorando, e a grandeza do espetáculo ficou escondida. Fumaça iluminada pelos fogos de Copacabana Júnior Alves/TV Globo O drone se afastou, revelando imagens que mostravam a dimensão do que acontecia. Era como se uma grande nuvem tivesse engolido a Praia de Copacabana. As câmeras do RJ2 e do público registraram o flagrante de vários ângulos. Do Forte do Leme, um minuto depois da meia-noite, em frente ao Copacabana Palace, a fumaça se espalhou rapidamente, dificultando até mesmo a visão do público. Os fogos eram disparados e desapareciam. A repórter Bette Lucchese também estava lá na areia e registrou com o celular a falta do brilho da festa. Do Forte de Copacabana, dava para observar a fumaça tomando conta e se espalhando. O mesmo foi gravado do alto de comunidade do bairro (veja acima). O repórter cinematográfico Júnior Alves também registrou o que se via da Lagoa. Dez minutos depois do fim da queima, ainda havia fumaça na região. A foto, com a fumaça dos fogos, ganhou destaque na imprensa internacional. A empresa Vision Show Group, responsável pelo espetáculo dos fogos em Copacabana desde 2017, informou que a fumaça foi decorrente da alta umidade do ar, que atingiu 70% entre 13h e 18h do dia 31/12. Na hora da virada, a umidade chegou a 89%. A empresa disse ainda que, quando a umidade do ar está alta, a fumaça ocorre. "Apesar da fumaça, a festa foi linda, tirando essa pequena falha nos fogos. Eu também não gostei da fumaça e quero entender melhor. Vou me especializar em fogos de artifício agora para não ter mais esse tipo de problema", comentou o prefeito Eduardo Paes após tomar posse pela manhã. Frente fria provocou 'estufa', diz meteorologista Fumaça parecendo uma grande nuvem no céu de Copacabana Júnior Alves/TV Globo O meteorologista Francisco de Assis afirma que outras condições climáticas também contribuíram com o problema. Ele diz que, como a cidade do Rio estava encoberta por nuvens baixas, a fumaça dos fogos não se dissipou rapidamente. “Forma-se aquele efeito estufa mantendo a fumaça próxima à superfície sem se expandir. Se fosse um tipo de fogos sem emissão de fumaça ou pouca fumaça, aí a concentração teria sido pouca. Consequentemente, a visibilidade aumentaria e não daria para perceber tanto uma atmosfera próxima à superfície muito poluída”, disse Assis. Do alto da favela e do mar: a queima de fogos de Copacabana por outros ângulos Segundo ele, talvez isso explique porque a fumaça não atrapalhou a queima de fogos na praia de Icaraí, em Niterói, por exemplo. A quantidade de fogos em Copacabana foi sete vezes maior do que em Icaraí. Foram menos fogos. Aí, fez com que houvesse menos fumaça na atmosfera e, consequentemente, a concentração e visibilidade ficou maior lá.” Químicos ouvidos pelo RJ2 dizem que a empresa responsável pelo espetáculo em Copacabana deveria usar fogos que emitem uma baixa quantidade de fumaça, já que a festa ocorre em dezembro - em pleno verão - quando a alta umidade do ar é esperada. O RJ2 entrou em contato com a empresa Vision Show Group e perguntou se foram utilizados fogos que emitem menos fumaça e se a empresa levou em consideração a alta umidade da cidade do Rio ao fazer o planejamento, mas não A festa Cariocas e turistas no Rio de Janeiro deram as boas-vindas ao Ano Novo na maior festa de réveillon do Brasil, em Copacabana. A virada do ano foi marcada pela queima de fogos de 12 minutos, sincronizada com canções mixadas de Lady Gaga, Madonna e Coldplay, além de “Evidências”, um dos maiores sucessos de Chitãozinho e Xororó. Segundo a Prefeitura do Rio, 2,6 milhões de pessoas foram a Copacabana para a festa de Ano Novo. Na soma de todos os 13 palcos, foram 5,1 milhões de pessoas. Ao todo, foram mais de 15 toneladas de fogos de artifício disparados de 10 balsas ancoradas no mar. FOTOS da festa de réveillon no Rio Veja 10 fatos históricos sobre o réveillon de Copacabana Réveillon de Copacabana tem muita música e 12 minutos de queima de fogos Fumaça atrapalhou a visão dos fogos de Copacabana Arquivo pessoal/Dona Azelina Antes da fumaça, fogos coloriram o céu de Copacabana Gabriel Monteiro | Riotur Fogos em Copacabana Gabriel Monteiro | Riotur Rio dá boas-vindas ao Ano Novo com queima de fogos em Copacabana Alexandre Macieira | Riotur

FONTE: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2025/01/01/imagens-aereas-mostram-nuvem-de-fumaca-que-escondeu-fogos-no-reveillon-de-copacabana-video.ghtml


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