Protetor que cuida de 485 cães busca lar para os animais, em Teresópolis

  • 03/12/2023
(Foto: Reprodução)
Há 12 anos, o protetor Guilherme Motta resgata animais das ruas. Já são quase 500 animais no abrigo de Guilherme, que fica no bairro da Posse. Paola Oliveira/g1 Desde a tragédia climática que atingiu a Região Serrana do Rio em 2011, Guilherme Motta, protetor de animais em Teresópolis, ajuda cães abandonados e que sofreram maus tratos. Ele começou com 64 animais, e hoje são quase 500 cães no abrigo. Cada cão no abrigo tem um nome. Todos estão em busca de uma nova família e um novo lar. A adoção está aberta, mas de acordo com o protetor, ela precisa ser consciente. Antes dos animais seguirem para o novo lar, uma entrevista é feita com os novos tutores que precisam estar cientes da responsabilidade que terão. Animais são castrados, vacinados e vermifugados antes da adoção. Paola Oliveira/g1 Há três anos, uma pessoa que se identificou com a causa, doou a atual casa onde funciona o abrigo, no bairro da Posse. No local, são cerca de seis setores. Cada setor conta com um voluntário remunerado que auxilia no dia a dia do abrigo. “Os animais são monitorados 24 horas por dia. Todos os voluntários têm um setor para manter organizado, limpo, os animais com saúde, sem briga, água trocada e ração resposta. Tudo direitinho pro bem estar e para saúde dos animais”, diz o protetor de animais Guilherme Motta. Local onde o abrigo funciona foi doado há três anos. Paola Oliveira/g1 Um dos setores é dos animais idosos e deficientes. Um desses cães é o “Pirata”, que foi resgatado após se envolver em uma briga com outros cães na rua. O osso de um dos olhos estufou, sendo necessário cuidados diários. Como ele, outros animais feridos também recebem atenção. “Independente da limitação deles, eles vivem como se nada tivesse acontecido. Se não tem uma pata ou não enxergam, são seres incríveis. Isso me fortalece”, conta Guilherme. No abrigo os animais são castrados, vacinados e vermifugados. Segundo o protetor, as vacinas estão todas em dia e os pontos de ração estão sempre cheios. Os cuidados geram gastos altos mensalmente. Para arcar com a responsabilidade de cuidar de 485 vidas, o local se mantém por meio de doações. “O abrigo é voltado única e exclusivamente à doações de anjos que confiam no trabalho do protetor. Sem isso, a gente não consegue prosseguir. Não é fácil, é uma luta diária. Eu digo que é Deus e os anjos que nos ajudam”, Guilherme confessa.

FONTE: https://g1.globo.com/rj/regiao-serrana/noticia/2023/12/03/protetor-que-cuida-de-485-caes-busca-lar-para-os-animais-em-teresopolis.ghtml


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