Principal suspeito de matar pintor à queima-roupa em pagode em Nova Iguaçu é PM; VÍDEO
12/05/2025
(Foto: Reprodução) Câmera flagrou o crime chocante: tranquilamente, de chinelo, regata e bermuda, com a bebida em uma mão e a arma na outra, homem se aproxima e atira várias vezes na vítima. PM é suspeito de ser o homem que matou outro em pagode em Nova Iguaçu
Um cabo da Polícia Militar é o principal suspeito de ser o homem que matou, à queima-roupa, um pintor durante um pagode em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, na madrugada de sábado (10).
Um vídeo registrou o crime (veja acima; as imagens são fortes). Nas imagens, o PM, que atua no 41º Batalhão e não teve o nome divulgado, aparece caminhando no bar, de camisa regata, bermuda, chinelo e bermuda.
Aparentando tranquilidade, ele segura com uma mão uma lata e um copo de bebida. Na outra, carrega a pistola. Sem que ninguém note qualquer movimento violento, o PM estica o braço e começa a atirar.
A vítima foi o pintor Jorge Mauro Ruas de Paiva, de 51 anos, que morreu na hora. O atirador fugiu com amigos, segundo a polícia.
Família nega briga
Jorge Mauro Ruas de Paiva tinha 51 anos
Reprodução
A motivação para o crime ainda é investigada. Testemunhas afirmaram que os dois teriam brigado no bar onde acontecia o pagode, na Rua Manoel Henrique, no bairro Comendador Soares.
A família, no entanto, nega qualquer briga, e diz que o atirador escolheu a vítima aleatoriamente. Segundo os parentes, o policial estava atirando a esmo nos arredores e, depois, foi em meio à multidão e escolheu qualquer um para matar.
A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) foi acionada e investiga o crime. Diligências estão em andamento para apurar a autoria e a motivação do crime.
Quem tiver informações sobre o paradeiro do atirador pode entrar em contato com o Disque Denúncia: 2253-1177. O anonimado é garantido.
Homem é morto a tiros durante pagode na Baixada Fluminense (RJ)
O que diz a PM
Veja a nota da PM: "A Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar informa que um processo apuratório foi instaurado e está colaborando com as investigações junto a Polícia Civil. O comando da corporação reitera ainda que não compactua com possíveis desvios de conduta ou cometimento de crimes praticados por seus entes, punindo com rigor os envolvidos quando constatados os fatos".