Família alega negligência médica após morte por dengue em Teresópolis, no RJ

  • 15/04/2024
(Foto: Reprodução)
Jonas Gonçalves da Cruz Junior, de 40 anos, procurou atendimento várias vezes antes de ser internado em estado grave. Mulher de Jonas Gonçalves da Cruz Junior disse que marido morreu após ser liberado várias vezes do hospital Arquivo pessoal Jonas Gonçalves da Cruz Junior, de 40 anos, morreu na última sexta-feira (12) vítima de dengue hemorrágica, segundo atestado de óbito emitido pelo Hospital São José, em Teresópolis, na Região Serrana do Rio. A família da vítima, no entanto, denuncia negligência médica por parte da instituição, alegando que Jonas procurou atendimento diversas vezes e foi orientado a retornar para casa, mesmo apresentando sintomas graves que apontavam que ele estaria também com pneumonia. Grasiela Gonçalves, mulher de Jonas, afirma que a médica que o internou na quarta-feira (10) reconheceu que ele deveria ter sido internado ainda na segunda-feira, quando o raio-x do pulmão já mostrava sinais de pneumonia avançada. Apesar de não possuir documentos que comprovem essa afirmação, ela reuniu as cópia dos exames de raio-x que o marido realizou e planeja denunciar o caso à polícia. "Quando a médica atendeu, mostrei que o corpo dele estava todo pintado, e ela disse que não tinha problema. Depois, o estado dele estava gravíssimo. Fiquei sabendo que o que levou ele a óbito foi uma pneumonia, e isso não acontece de uma hora para outra", conta Grasiela. Jonas foi ao hospital pela primeira vez na quinta-feira, no dia 4 de abril, com dores e mal-estar, onde um exame de sangue confirmou dengue, segundo a família. Ele retornou ao hospital na segunda-feira, dia 8, e novamente na terça-feira, dia 9, ficando no soro das 14h às 19h, mas foi liberado em ambas as ocasiões. Somente na quarta-feira, dia 10, com o agravamento de seu estado, ele foi internado, morrendo dois dia depois. Hospital nega negligência Em nota oficial, o Hospital São José nega qualquer negligência médica no caso de Jonas Gonçalves da Cruz Junior. A instituição afirma que todos os procedimentos adotados seguiram os protocolos clínicos para casos de dengue e que a internação do paciente ocorreu no momento oportuno, quando seu quadro apresentou piora significativa. "Os exames realizados não tinham alterações significativas, que justificassem a internação do mesmo até quarta-feira, dia 10, quando foi internado ao apresentar um piora no quadro e rápida progressão da doença", diz a nota.

FONTE: https://g1.globo.com/rj/regiao-serrana/noticia/2024/04/15/familia-alega-negligencia-medica-apos-morte-por-dengue-em-teresopolis-no-rj.ghtml


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