Disque Denúncia pede informações sobre família envolvida em golpe

  • 16/04/2024
(Foto: Reprodução)
Duas pessoas foram presas nesta terça (16). Cinco pessoas estão foragidas. Disque Denúncia pede informações de família que está foragida no RJ Divulgação O Disque Denúncia divulgou um cartaz pedindo informações sobre a família envolvida em um esquema de fraude que usava a Bienal do Livro como chamariz para um golpe financeiro, nesta terça-feira (16). Pela manhã, agentes da 77ª (Icaraí) saíram para cumprir 7 mandados de prisão na mesma família, mas só duas pessoas foram presas. Outras cinco seguiam foragidas. Os procurados são: Diogo Lázaro Corrêa Bomfim, de 41 anos Michele Aparecida Silvério, de 46 Bárbara Gabriele Machado Velho, 25 Nathalia Cristina de Campo, de 40 Emily Amancio Lira Pereira, de 23 anos A delegacia estima um prejuízo de R$ 200 mil com o esquema, com pelo menos 40 lesados. Nesta terça foram presos Reginaldo Vieira Rocha, apontado como motorista da quadrilha, e Pablo Barboza da Silva, suspeito de receber os valores do golpe. A família de estelionatários, que não tinha nenhuma ligação com a Bienal, está foragida. O Disque Denúncia ressalta que os informantes são mantidos em anonimato. Para dar informações, basta entrar em contato: Central de atendimento: (021) - 2253 1177 ou 0300-253-1177 WhatsApp Anonimizado: (021) – 2253-1177 (técnica de processamento de dados que remove ou modifica informações que possam identificar uma pessoa) Aplicativo: Disque Denúncia RJ Família no crime Diogo Lázaro Correa Bomfim; a irmã, Bárbara Gabriele Machado Velho; Michele Aparecida Silvério, companheira de Diogo, e Larissa Maia da Silva, filha dela Reprodução A 77ª DP afirma que o chefe do bando é Diogo Lázaro Correa Bomfim, que abriu a empresa DG Empreendimentos para dar aparência de legalidade às ações. Companheira de Diogo, Michele Aparecida Silvério era dona da Adsumus Service, que segundo as investigações lastreava a DG Empreendimentos. Também participavam do esquema, de acordo com a polícia, a irmã de Diogo, Bárbara Gabriele Machado Velho, e a filha de Michele, Larissa Maia da Silva. Diogo, Michele e Bárbara estão foragidos. Não há mandado de prisão contra Larissa. A quadrilha tinha outros 4 integrantes, entre “representantes de vendas”, um motorista e o titular da conta usada na fraude. Leia também: Lava Jato: caso que levou ao afastamento de Hardt rachou MPF, causou rebelião interna e foi considerado ilegal pela PGR e pelo Supremo Como era a trama Segundo as investigações, os golpistas abordavam as vítimas no meio da rua, uniformizados, e diziam trabalhar para a Bienal do Livro do Rio de Janeiro, cuja edição mais recente foi no ano passado. Mas não há nenhuma relação dos suspeitos com o evento. As supostas representantes ofereciam assinaturas de revistas por menos de R$ 100 e em até 10 vezes no cartão de crédito, mas era um chamariz para o golpe. Na hora de efetuar a transação, a “vendedora” dizia que a máquina tinha dado problema e falava que ia tentar passar o valor da assinatura em outro aparelho — este, sem bobina de papel. A adesão era aprovada, e o “cliente” ganhava um brinde. As vítimas só descobriam que tinham sido enganadas quando chegava a fatura do cartão. Uma delas contou que os criminosos gastaram cerca de R$ 2 mil. Os investigados vão responder por estelionato e associação criminosa. Ictu vem do grego e significa golpe. Pablo Barboza da Silva foi preso Reprodução Bienal faz alerta A Bienal emitiu a seguinte nota: A Bienal International do Livro do Rio de Janeiro - maior evento de cultura e entretenimento do Brasil e Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do Rio - repudia o uso de sua marca por criminosos e espera que os responsáveis sejam punidos. É importante deixar claro, a fim de evitar que outras pessoas sejam enganadas, que a Bienal do Livro Rio não comercializa assinaturas de livros ou revistas e tampouco conta com representantes comerciais para oferecer produtos ou serviços à população. Toda comunicação da Bienal com seu público é feita pelos canais oficiais: site (www.bienaldolivro.com.br), Instagram (@bienaldolivro), Facebook (/bienaldolivro) e TikTok (@bienaldolivro).

FONTE: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2024/04/16/disque-denuncia-golpe-bienal-do-livro.ghtml


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