Cineasta gonçalense lança seu primeiro longa rodado em SG
- 02/04/2019
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Ototo Obaluayê: a saudação ao Orixá da religião de matriz africana, o candomblé, é também agora o nome de um filme com origem gonçalense.
Segundo o cineasta Alberto Sena, de 50 anos, o longa-metragem conta a história de Tarik, interpretado pelo ator Reinaldo Junior, um jovem que saiu do Brasil para fazer doutorado em biomedicina e voltou para o país, já formado, após a morte dos pais. Tarik conhece Zaila, interpretada pela atriz Luana Arah, que enfrenta um drama familiar e Tarik, então, se vê obrigado a entrar num problema para o qual ainda não está preparado.
Com um elenco composto por 16 pessoas, majoritariamente negro, incluindo ainda, duas participações especiais dos atores da Rede Globo, Érico Brás e Dani Ornellas, o filme retrata diversas vertentes da questão racial que vão desde afetividade entre um casal negro, extermínio dessa população, ancestralidade, religião e racismo.
O diretor conta que esta será sua primeira assinatura sozinho em direção e roteiro e por isso procura valorizar profissionais da própria cidade.
“Quero colocar o máximo de gonçalenses envolvidos nessa obra. Sempre trabalhamos para outros lugares, colocando outras pessoas. Eu sempre fiquei muito inquieto querendo fazer as minhas produções, algo com a minha cara. Já fiz muitos trabalhos, mas sempre em parceria com alguém. Então pretendo buscar mais profissionais daqui que possam contribuir com seus trabalhos no filme”, contou.
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Por Samara Oliveira e Marcela Freitas